23/09/2011 Carros do Álvaro - Fabricante antecipa suas novidades para a Fenatran 2011.
O ano de 2012 irá entrar para a história como o da maior renovação das linhas de caminhões e ônibus no Brasil. Tudo por conta da implantação do Proconve 7, novo padrão de emissões baseado na normatização europeia Euro 5. A partir de janeiro, todos os fabricantes do setor terão de ter produtos adequados às novas regras antipoluição. A maioria das marcas já anunciou a opção pelo sistema SCR, que inclui a adição de um tanque para o composto denominado Arla 32 – a base de uréia e água desmineralizada –, que é injetado na saída de escape, antes do catalisador, para reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio e de partículas. Até agora, a única voz dissonante vem da MAN Latin America. A empresa alemã, que produz caminhões e ônibus da marca Volkswagen, acaba de anunciar o lançamento dos dois primeiros caminhões brasileiros com a marca MAN – que irão colocar a empresa no segmentos de caminhões extrapesados. E a fabricante ainda avisa que, além das versões SCR com o tanque de Arla 32, terá modelos MAN e Volkswagen adequados ao Proconve 7 que utilizam o sistema EGR, que dispensa o uso do aditivo Arla 32.
O EGR – Exhaust Gas Recirculation –, utilizado em diversos modelos MAN no mercado europeu, obtém a adequação das emissões aos padrões Euro 5 através da recirculação dos gases no escape. O sistema será introduzido nos motores MAN “made in Brazil”– que serão produzidos na fábrica da MWM na capital paulista – e reaproveita os gases de exaustão por meio de um controle eletrônico. Para viabilizar a tecnologia EGR, a MAN precisou adicionar um catalisador de oxidação ao conjunto mecânico. Em contrapartida, eliminou a necessidade de um tanque específico para o Arla 32. “A principal vantagem é que o motorista não precisa se preocupar com a reposição do fluido durante o uso do veículo”, reforçou Gastão Rachou, diretor de Engenharia da MAN, durante a apresentação prévia das novidades da empresa para a 18º Fenatran, salão internacional do transporte que será realizado na capital paulista de 24 a 28 de outubro. A base de engenharia empregada no desenvolvimento do sistema EGR foi trazida da Alemanha mas, segundo a MAN, incorporou modificações e atualizações a partir de estudos realizados pelos engenheiros brasileiros da marca. “Como temos a tecnologia disponível na Europa, é justo que o consumidor brasileiro também tenha essa possibilidade de escolha”, valoriza Roberto Cortez, CEO da MAN Latina America.
Os motores com tecnologia EGR serão utilizados não apenas nos caminhões extrapesados MAN modelos TGX 29.440 6X4 e 33.440 6X4 – os primeiros da marca montados no Brasil –, como também em alguns modelos pesados das linhas Worker e Constellation, da Volkswagen. O restante dos modelos Volkswagen receberá os novos motores Cummins com tecnologia antipoluição SCR – com tanque de Arla 32. Além dos dois modelos MAN TGX produzidos em SKD no Brasil – inicialmente com conjuntos importados da Alemanha, que serão progressivamente nacionalizados –, serão importados da Alemanha no ano que vem modelos MAN da linha TGS.
Outra novidade de MAN Latin America para a Fenatran 2011 é o conceito Advantech. Sua proposta é trazer para as linhas Delivery, Worker e Constellation da Volkswagen inovações que vão desde mudanças no design das cabines até novos sistemas eletrônicos que buscam aumento da vida da embreagem, redução do consumo de combustível e segurança na condução. Modelos das três linhas receberam novos paineis, computador de bordo, indicador de marchas, limitador de rotação do motor, inibidor de partida do veículo em marchas diferentes de “primeira” e “ré”, e indicador de restrição do filtro de combustível. As cabines ganharam novas cores internas e externas. Os modelos dotados com sistema de freio pneumático serão equipados com filtro coalescente de série, o que visa o aumento da vida útil dos componentes de freio.
Além de novos produtos MAN e da renovação da linha Volkswagen, também irão desembarcar na Fenatran 2011 alguns caminhões-conceito. São modelos que utilizam combustíveis alternativos e estarão no evento para explicitar o investimento da MAN Latin America em desenvolvimento tecnológico. Entre eles estará um caminhão flex MAN TGS 33.440 6X4 movido a diesel e etanol, que consegue reduzir em 40% a emissão de gás carbônico e 60% a emissão de material particulado. Também vai marcar presença no estande da empresa um conjunto híbrido VW Constellation 17.280 6X2, batizado de diesel hidráulico, que acumula energia cinética da frenagem de forma hidráulica, que é posteriormente convertida em energia para o funcionamento do motor – um modelo considerado pela MAN mais viável para o mercado regional.
Outra novidade conceitual será um caminhão de bebidas VW Constellation 17.190 movido a Ultra Clean Diesel, um novo biocombustível desenvolvido pela empresa norte-americana de biotecnologia LS9. A MAN trará ainda à Fenatran caminhões e ônibus híbridos que combinam propulsores diesel e elétrico, mas só a título de curiosidade. “Acreditamos que essa tecnologia ainda não é adequada para a realidade brasileira, por causa do alto custo de implantação”, afirma Cortes.
O ano de 2012 irá entrar para a história como o da maior renovação das linhas de caminhões e ônibus no Brasil. Tudo por conta da implantação do Proconve 7, novo padrão de emissões baseado na normatização europeia Euro 5. A partir de janeiro, todos os fabricantes do setor terão de ter produtos adequados às novas regras antipoluição. A maioria das marcas já anunciou a opção pelo sistema SCR, que inclui a adição de um tanque para o composto denominado Arla 32 – a base de uréia e água desmineralizada –, que é injetado na saída de escape, antes do catalisador, para reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio e de partículas. Até agora, a única voz dissonante vem da MAN Latin America. A empresa alemã, que produz caminhões e ônibus da marca Volkswagen, acaba de anunciar o lançamento dos dois primeiros caminhões brasileiros com a marca MAN – que irão colocar a empresa no segmentos de caminhões extrapesados. E a fabricante ainda avisa que, além das versões SCR com o tanque de Arla 32, terá modelos MAN e Volkswagen adequados ao Proconve 7 que utilizam o sistema EGR, que dispensa o uso do aditivo Arla 32.
O EGR – Exhaust Gas Recirculation –, utilizado em diversos modelos MAN no mercado europeu, obtém a adequação das emissões aos padrões Euro 5 através da recirculação dos gases no escape. O sistema será introduzido nos motores MAN “made in Brazil”– que serão produzidos na fábrica da MWM na capital paulista – e reaproveita os gases de exaustão por meio de um controle eletrônico. Para viabilizar a tecnologia EGR, a MAN precisou adicionar um catalisador de oxidação ao conjunto mecânico. Em contrapartida, eliminou a necessidade de um tanque específico para o Arla 32. “A principal vantagem é que o motorista não precisa se preocupar com a reposição do fluido durante o uso do veículo”, reforçou Gastão Rachou, diretor de Engenharia da MAN, durante a apresentação prévia das novidades da empresa para a 18º Fenatran, salão internacional do transporte que será realizado na capital paulista de 24 a 28 de outubro. A base de engenharia empregada no desenvolvimento do sistema EGR foi trazida da Alemanha mas, segundo a MAN, incorporou modificações e atualizações a partir de estudos realizados pelos engenheiros brasileiros da marca. “Como temos a tecnologia disponível na Europa, é justo que o consumidor brasileiro também tenha essa possibilidade de escolha”, valoriza Roberto Cortez, CEO da MAN Latina America.
Os motores com tecnologia EGR serão utilizados não apenas nos caminhões extrapesados MAN modelos TGX 29.440 6X4 e 33.440 6X4 – os primeiros da marca montados no Brasil –, como também em alguns modelos pesados das linhas Worker e Constellation, da Volkswagen. O restante dos modelos Volkswagen receberá os novos motores Cummins com tecnologia antipoluição SCR – com tanque de Arla 32. Além dos dois modelos MAN TGX produzidos em SKD no Brasil – inicialmente com conjuntos importados da Alemanha, que serão progressivamente nacionalizados –, serão importados da Alemanha no ano que vem modelos MAN da linha TGS.
Outra novidade de MAN Latin America para a Fenatran 2011 é o conceito Advantech. Sua proposta é trazer para as linhas Delivery, Worker e Constellation da Volkswagen inovações que vão desde mudanças no design das cabines até novos sistemas eletrônicos que buscam aumento da vida da embreagem, redução do consumo de combustível e segurança na condução. Modelos das três linhas receberam novos paineis, computador de bordo, indicador de marchas, limitador de rotação do motor, inibidor de partida do veículo em marchas diferentes de “primeira” e “ré”, e indicador de restrição do filtro de combustível. As cabines ganharam novas cores internas e externas. Os modelos dotados com sistema de freio pneumático serão equipados com filtro coalescente de série, o que visa o aumento da vida útil dos componentes de freio.
Além de novos produtos MAN e da renovação da linha Volkswagen, também irão desembarcar na Fenatran 2011 alguns caminhões-conceito. São modelos que utilizam combustíveis alternativos e estarão no evento para explicitar o investimento da MAN Latin America em desenvolvimento tecnológico. Entre eles estará um caminhão flex MAN TGS 33.440 6X4 movido a diesel e etanol, que consegue reduzir em 40% a emissão de gás carbônico e 60% a emissão de material particulado. Também vai marcar presença no estande da empresa um conjunto híbrido VW Constellation 17.280 6X2, batizado de diesel hidráulico, que acumula energia cinética da frenagem de forma hidráulica, que é posteriormente convertida em energia para o funcionamento do motor – um modelo considerado pela MAN mais viável para o mercado regional.
Outra novidade conceitual será um caminhão de bebidas VW Constellation 17.190 movido a Ultra Clean Diesel, um novo biocombustível desenvolvido pela empresa norte-americana de biotecnologia LS9. A MAN trará ainda à Fenatran caminhões e ônibus híbridos que combinam propulsores diesel e elétrico, mas só a título de curiosidade. “Acreditamos que essa tecnologia ainda não é adequada para a realidade brasileira, por causa do alto custo de implantação”, afirma Cortes.
Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br
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