22/09/2011 Carros do Álvaro - Condições de mercado incentivam novas montadoras a se instalarem no país, diz consultor.
O aumento do IPI para os modelos estrangeiros (fora da região do Mercosul e do México, com os quais o Brasil mantém acordos comerciais bilaterais) e a recente elevação do dólar norte-americano no mercado brasileiro podem inviabilizar a importação de veículos pelo país, segundo afirmou Paulo Garbossa, da ADK Automotive Consultoria.
“A sobretaxa do IPI para os carros estrangeiros foi um caminho inverso. Se o governo desse incentivos à indústria nacional aumentaria a competitividade para as montadoras locais venderem seus produtos no exterior. Acontece que o mundo não está mais comprando carros. A Europa e os Estados Unidos estão em crise. A elevação do imposto foi uma salvaguarda para proteger o produto nacional”, disse.
Para Garbossa, com o dólar no nível em que está, na faixa de R$ 1,85 a R$ 1,95, agora são dois os fatores a penalizar o importador e que poderão refletir ainda mais nos preços dos veículos, prejudicando o consumidor final. “Atualmente, está acontecendo o que ocorreu em 2008 e 2009, quando a moeda americana chegou a R$ 2,00 e não se conseguia mais importar.”
Segundo o consultor, o dólar alto prejudica o mercado como um todo, inclusive os fabricantes locais que importam autopeças. “Vai atingir a todos.”
Se por um lado, a disparada da moeda americana afeta as importações, por outro incentiva a exportação de veículos e a entrada de novas fábricas de automóveis no país. “Se o dólar continuar nesse patamar nos próximos meses vai estimular outras montadoras (as chamadas new comers) a se instalar no mercado brasileiro."
Muitas empresas, como a Chery, Lifan e JAC já tinham anunciado seus planos de ter plantas no Brasil. Várias outras marcas estavam estudando essa possibilidade. Com o IPI e o dólar no nível em que estão, a tendência é essas empresas acelerarem o processo, explicou.
Fonte disponível no(a): Carsale.uol.com.br
O aumento do IPI para os modelos estrangeiros (fora da região do Mercosul e do México, com os quais o Brasil mantém acordos comerciais bilaterais) e a recente elevação do dólar norte-americano no mercado brasileiro podem inviabilizar a importação de veículos pelo país, segundo afirmou Paulo Garbossa, da ADK Automotive Consultoria.
“A sobretaxa do IPI para os carros estrangeiros foi um caminho inverso. Se o governo desse incentivos à indústria nacional aumentaria a competitividade para as montadoras locais venderem seus produtos no exterior. Acontece que o mundo não está mais comprando carros. A Europa e os Estados Unidos estão em crise. A elevação do imposto foi uma salvaguarda para proteger o produto nacional”, disse.
Para Garbossa, com o dólar no nível em que está, na faixa de R$ 1,85 a R$ 1,95, agora são dois os fatores a penalizar o importador e que poderão refletir ainda mais nos preços dos veículos, prejudicando o consumidor final. “Atualmente, está acontecendo o que ocorreu em 2008 e 2009, quando a moeda americana chegou a R$ 2,00 e não se conseguia mais importar.”
Segundo o consultor, o dólar alto prejudica o mercado como um todo, inclusive os fabricantes locais que importam autopeças. “Vai atingir a todos.”
Se por um lado, a disparada da moeda americana afeta as importações, por outro incentiva a exportação de veículos e a entrada de novas fábricas de automóveis no país. “Se o dólar continuar nesse patamar nos próximos meses vai estimular outras montadoras (as chamadas new comers) a se instalar no mercado brasileiro."
Muitas empresas, como a Chery, Lifan e JAC já tinham anunciado seus planos de ter plantas no Brasil. Várias outras marcas estavam estudando essa possibilidade. Com o IPI e o dólar no nível em que estão, a tendência é essas empresas acelerarem o processo, explicou.
Fonte disponível no(a): Carsale.uol.com.br
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